
Programa de Jogo Responsável
O Jogo Responsável é um conjunto de práticas adotadas por operadores de jogos e instituições de saúde com o objetivo de proteger jogadores contra riscos associados à atividade lúdica, especialmente a ludopatia (transtorno do jogo). A atuação envolve tanto a prevenção de comportamentos de risco quanto o acompanhamento de jogadores vulneráveis.
Autoteste Ludopatia
O autoteste para Ludopatia é um questionário de 10 perguntas que desenvolvi com base no DSM-5-TR, é uma ferramenta de triagem para ajudar a pessoa a refletir sobre seus comportamentos relacionados ao jogo, não substitui um diagnóstico profissional. Apenas psicólogos e psiquiatras podem realizar uma avaliação completa e determinar a presença de transtorno do jogo. Caso identifique padrões preocupantes, a pessoa deve procurar ajuda profissional para orientação adequada.

Jogo Responsável
Principais Processos

Implementação do Programa de Jogo Responsável
Objetivo:
Criar políticas e ações que promovam o comportamento seguro e consciente entre os jogadores.
Subprocessos:
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Implementar políticas de jogo responsável: Desenvolvimento de normas internas claras sobre limites de apostas, pausas e autoproibição.
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Capacitar equipes de atendimento e supervisão: Treinamentos para que todos os colaboradores reconheçam sinais de problemas com o jogo.
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Analisar padrões comportamentais: Uso de análise de dados e observação para identificar comportamentos de risco, como sessões de jogo excessivamente longas.
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Prevenir riscos e agravos: Intervenções preventivas, comunicação de limites, envio de alertas personalizados.
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Desenvolver materiais de conscientização e treinamentos: Criação de folders, cartilhas digitais e campanhas internas sobre jogo responsável.
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Criar parcerias: Estabelecimento de alianças com instituições especializadas em saúde mental para suporte adicional e encaminhamentos.

Gestão e Atendimento de Casos de Ludopatia
Objetivo:
Atuar no suporte, encaminhamento e tratamento dos jogadores que já apresentem sinais ou diagnóstico de dependência de jogos.
Subprocessos:
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Entrevistas estruturadas: Primeira abordagem para identificar o nível de envolvimento do jogador e possíveis impactos negativos.
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Aplicação de escalas de avaliação: Uso de instrumentos validados, como para mensurar o grau de dependência.
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Terapia de apoio breve: Atendimento psicológico focado no apoio emocional e desenvolvimento de estratégias imediatas de enfrentamento.
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Encaminhamento para psicoterapia contínua: Direcionamento a psicólogos clínicos especializados em dependência.
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Encaminhamento médico e medicamentoso: Encaminhamento para avaliação psiquiátrica em casos de comorbidades (como depressão ou ansiedade).
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Encaminhamento para terapia de grupo: Indicação para participação em grupos terapêuticos (como Jogadores Anônimos) focados em suporte mútuo.
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Acompanhamento de casos: Monitoramento periódico para verificar a evolução, adesão ao tratamento e necessidade de novas intervenções.